Nos últimos dias tornou-se de conhecimento público o est*pro que o anestesista Giovanni Quintella Bezerra cometeu contra uma parturiente sedada, no meio de seu parto. Investiga-se agora se o ex-médico seria um est*prador serial que teria cometido o crime por dezenas de vezes. Esse brutal caso de violência gera a pergunta: existe algum espaço realmente seguro para uma mulher? Essa pergunta assustadora justifica-se pelo fato de a violência misógina não ter hora ou lugar para acontecer e porque sabe-se que a maioria das violências sexuais são cometidas em ambientes domésticos ou por conhecidos das vítimas.
Em casa, na escola, no trabalho. No hospital. Parindo. Em 2022 mulheres enfrentam violências reproduzidas por séculos contra seus corpos e existências e é preciso que esse seja encarado como um problema de toda a sociedade, pessoas e instituições. Cada violência não deve ser tratada como um caso isolado, mas como sintomas de uma estrutura machista favorável para diversas violências.
Simone de Beauvoir foi a filósofa que uma vez disse que “basta uma crise política, econômica e religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados”, de maneira que a luta pela vida e dignidade das mulheres é estrutural e contínua, e mais do que nunca uma obrigação civil de cada pessoa comprometida com a justiça social.
O Escritório Mary Cohen Advocacia repudia toda e qualquer forma de violência, sobretudo a praticada contra as mulheres, seja de que natureza for e em que ambiente ocorrer. Continuaremos lutando, todos os dias, com todas as ferramentas que estão ao nosso alcance, contra este mal que persiste através dos séculos.
Texto: Larissa Xavier.
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